quinta-feira, 28 de junho de 2012

Fundação Iberê Camargo - Curvas de Nível

Nesta postagem apresento as curvas de nível que representam o relevo no terreno da Fundação Iberê Camargo. Em branco (papel smith) se tem a delimitação das calçadas, além de já estar pronto o espaço que irá abrigar os anexos do museu (café, atelier e escritórios) e o acesso ao estacionamento.
Visão geral das curvas de nível.

Curvas de nível.

Espaço para o volume do atelier, café e escritórios,

Visão geral da maquete, com o protótipo da edificação do museu.

Fundação Iberê Camargo - Protótipo

Após a realização do estudo com a espuma floral, iniciamos o protótipo com o papel hurley. Este exercício serve como mais um treinamento e se aproxima muito com a maquete final (que será realizada com papel smith). Utilizamos a escala (1:200) e aprofundamos mais as formas (como por exemplo a fachada frontal), detalhes (como se é observado no telhado e passarelas) e maneiras (como vincos,cortes e movimentos) de criar a maquete.

Fachada frontal.

Detalhe dos acessos da edificação.

Vista lateral com vista superior, na qual podemos observar detalhes da cobertura.

Detalhe da entrada dos fundos.

Forma curva da fachada frontal.

Fundação Iberê Camargo - Espuma Floral

Criamos um protótipo da Fundação Iberê Camargo com espuma floral. Esse exercício nos proporciona uma aproximação com as formas da edificação.O material é facilmente moldado, entretanto é necessário se ter cuidado e delicadeza pois também é bastante frágil,  

fachada frontal

fachada dos fundo (com detalhe da leve inclinação da parede)

Vista lateral com detalhe da entrada dos fundos.
vista superior

 Detalhe das passarelas.




terça-feira, 5 de junho de 2012

Exercício 5 - Efeitos cênicos

Continuando o exercício da modulação do sistema construtivo, utilizo papel pluma e papel contact imitando a madeira para vedar a estrutura, afim de criar efeitos de luz e sombra na maquete.

Na imagem 01, podemos observar o efeito criado no segundo pavimento, no qual foi revestido com um material translúcido na cor azul.

(imagem 01)

Na imagem 02, destaco os efeitos criados na entrada da edificação, com uma espécie de pérgola, e da parede com uma abertura curva.

(imagem 02)

Nas imagens 03 e 04, observa-se os efeitos criados quando o sol incide em outro ângulo.


(imagem 03)

(imagem 04)

Na última imagem (05) eu tento mostrar o efeito criado quando a luz incide na fachada dos fundos da maquete, que também tem uma vedação feita para criar efeitos cênicos no local.

(Imagem 05)


Exercício 5 - Modulação

O exercício 5 consiste em criar uma estrutura que simula as estruturas metálicas utilizadas nas construções. Utilizamos dois modelos de estrutura metálica, uma em forma de I (pilares e principais vigas dos módulos) e outra em forma de C (vigas intermediárias). Esse tipo de material é bastante resistente, muito utilizado nas edificações dos Estados Unidos, porém, no Brasil, devido ao valor ainda utilizamos mais o concreto armado. 

Para representarmos tal estrutura, utilizamos o papel Hurley e, com estilete, trabalhamos a precisão do corte.








sexta-feira, 18 de maio de 2012

Exercício 3 - Espaço e Luz (Etapas 1, 2, 3 e 5 refeitas)


             Na etapa 1 do exercício, alterando-se a posição da caixa, mudamos consideravelmente o espaço. Na imagem 01, a caixa na posição horizontal propicia um ambiente mais amplo, pode ser comparado a uma sala de estar, ou salão de exposição de arte, por exemplo. Na imagem 02, com a caixa na vertical, o espaço fica com características de uma passagem, corredor de acesso a locais. Alterando-se, também, o ângulo de incidencia de luz, têm-se uma alteração no efeito visual. Na imagem 03 a luz está incidindo zenitalmente no local.



(imagem 01)

(imagem 02)


                                                                          (imagem 03)


         Explorando o conceito percebido na imagem 03, na etapa 2, exploramos a ideia da posição da luz em relação aos espaços abertos. Na imagem 04 é possível observar a luz incidindo lateralmente e na imagem 05 a luz zenital cria outro efeito.

(imagem 04)

(imagem 05)


Nas figuras abaixo (imagem 06 e 07), também exploro os efeitos que a alteração no ângulo de incidêcia da luz provoca.


(imagem 06)


(imagem 07)

                                                                                               


        Mudando o calunga, a ideia de escala também se altera. A etapa 3 explora esse conceito. Com o calunga menor, o espaço toma proporções monumentais, sendo mais possível o local representar museus e locais mais ousados. O calunga maior, no mesmo espaço, cria uma sensação mais confortável, comparando-se o local com residencias, salas de estar entre outros espaços, essa comparação pode ser observada nas imagens 07 (acima) e 08 (abaixo).

(imagem 08)


             Inserindo uma parede texturizada, observamos a incidência que a luz provoca na textura. As sombras e luzes ficam mais intensas, ressaltando a textura da parede, isso é observado quando comparados, nas imagens 09 e 10, a intensidade de luz incidindo na parede com relevos e reentrâncias.

(imagem 09)


(imagem 10)

Exercício 4 - Corte e Luz (Etapas 2 e 3)

Continuando o exercício no qual fazemos um corte lateral de alguma edificação, exploramos os efeitos cênicos, em relação aos planos horizontais, espaços abertos e incidência de luz. Pela incidência da luz zenital, criei um efeito no qual, com a interposição das aberturas do 5° pavimento e do 2° pavimento (no qual um encontra-se em uma posição ortogonal ao outro), que podemos visualizar na imagem 01, cria-se um efeito de luz "em grade" no térreo (imagem 02). No caso do local ser um salão de exposição de arte, o próprio efeito causado pela luz torna-se um atrativo.

(imagem 01)

(imagem 02) 

Abaixo, na imagem 03 apresento o projeto final (desenhado), com algumas modificações em relação ao inicial, e o resultado final, com a caixa e efeitos desejados no projeto (imagem 04 e 05).


(imagem 03)

(imagem 04) 

(imagem 05)


domingo, 22 de abril de 2012

Exercício 2 - Lego (Etapa 5 - refeito)


Na aula seguinte ao exercício 2, assistimos ao vídeo da Casa Guardiola, do arquiteito Peter Eisenman  (http://www.youtube.com/watch?v=tru0O1M13fE). Baseado no vídeo, tivemos como proposta a etapa 5, na qual, parecida com a etapa 1, deveríamos criar uma figura e depois modificá-la, alterando a posição das peças, porém, ao fim, mantendo-se a memória inicial do objeto.

Na imagem abaixo, apresento a figura inicial, com as superfícies interna e externa lisas.


A imagem a seguir demostra o processo de modificação da estrutura.

Após o reposicionamento das peças, sem retirar ou acrescentar nenhuma peça, foi criada a nova figura mantendo a memória do objeto inicial  (respeitando as arestas, altura e sequencia de cores).

Exercício 2 - Lego (Etapa 2 e 3 - refeito)

Etapa 2 - tensão entre volumes

Para desenvolver a ideia de tensão - características de sólidos que estão muito próximos, porém não se tocam - entre volumes, criamos um bloco vazado e liso na região interna para que, desta forma, pudéssemos preencher esse vazio com outra figura compacta (imagem 01) , permitindo o deslocamento entre os dois objetos.
É possível observar, ao movimentarmos verticalmente o bloco vazado pela estrutura compacta, que a relação de tensão, firmeza e imponência da figura se altera.

imagem 01
Na imagem 02, o bloco na superfície inferior nos proporciona uma sensação de estabilidade, segurança. Ao deslocarmos para cima (imagens 03 e 04), essa característica altera-se e a qualidade da "firmitas" - firmeza - se perde causando um efeito de instabilidade estrutural. Além disso, existe a tensão do bloco quando próximo ao chão (imagem 05) e quando está no topo da torre compacta este atributo se perde. A relação com a imponência do objeto pode ser observada ao se alterar a proporção do bloco compacto (imagem 06, 07 e 08), estruturas maiores atribuem sensações de maior poder, ou seja, mais imponência.


imagem 02

imagem 03


imagem 04

imagem 05



           imagens 06, 07 e 08 na sequência da esquerda para a direita



Etapa 3 - tensão entre planos e volumes


Ao adicionarmos um elemento plano à estrutura anterior, continuamos explorando os conceitos de tensão, estabilidade e imponência do elemento. Utilizando a superfície plana como uma cobertura, ao deixarmos o bloco vazado próximo ao chão, conforme imagem 09, a estabilidade se confirma, além de criar-se um equilíbrio visual. Quando o bloco se encontra no meio da estrutura (imagem 10), há tensão entre o chão e o bloco e entre este e a cobertura e ainda pode se encontrar uma certa firmeza. No momento em que o bloco está grudado à cobertura (imagem 11), essas duas estruturas praticamente se tornam uma, causando o mesmo efeito encontrado na etapa 2 de instabilidade e, por consequência, a imagem não passa tanta imponência.


imagem 09

imagem 10

imagem 11